Não sei bem o que escever, sinto que o brilhantismo já me abandonou há muito...
No entanto, sinto uma vontade indescritivel de escrever...
Talvez na esperança de que o possas ler e saber aquilo que nunca tive coragem para te dizer...
E no entanto queria muito que me abraçasses com ternura, mas tinha tanto medo de ficar presa nesse abraço...
Quando me perguntavas se estava tudo bem, sempre quis gritar e dizer-te que não, que o meu mundo estava a desmonorar, que o meu coração estava a desfazer-se aos pedaços e depois deitar-me com a cabeça no teu colo e chorar... Mas sempre tive medo de me sentir vulnerável, que te desiludisses por veres que afinal não sou tão forte assim e por isso nunca o fiz, sempre te disse que sim que estava tudo bem...
De cada vez que me acarinhavas fugia, porque sempre tive medo de criar laços, pois talvez não fosse suficiente...
Sabia que não irias ficar comigo para sempre e por isso tinha muito medo...
Mas tu eras o que provocava o meu sorriso logo pela manhã, quando estava contigo parecia que o sol desabrochava só para me ver sorrir...
E no entanto eu sempre com medo, nunca aproveitava realmente esse sorriso...
Sentia-me especial porque estava contigo... Mas tentava arranjar motivos para não o sentir... Não queria senti-lo renegava-o, porque tinha medo...
E agora que o adeus é inevitável, o que dói mais é saber que te tinha tão perto e tanto para dizer e no entanto ver-te ir embora...
segunda-feira, 28 de julho de 2008
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