Day one...

Be brave little girl... ... And remember :

Self love

Hoje é dia de redescobrir o amor próprio... Para isso preciso se te dizer:vai-te lixar! Sim, vai-te lixar, com as tuas indas e vindas... Com o teu quero e não quero, com o gosto de ti, preciso de ti... Mas hoje não me apetece... A mim é que tem de deixar de me apetecer, dar-te colo rouba-me o colo e eu preciso é de cuidar de mim... E eu estava tão bem até tu chegares... A vida é feita de escolhas e das pessoas que eacolhemos para nós... O problema não sou eu és tu e perceber isso, tem um sabor agridoce, por um lado porque foge ao meu controlo, por outro porque percebo que não sou eu, finalmente percebo que não sou eu que tenho um problema! Espero que isso me venha ajudar a escolher melhor as pessoas que tenho ao meu lado no futuro. Que me devolva a crença nas pessoas e me ajude a baixar muros! E tu vai-te lixar! Estou triste, não consigo chorar, porque mais que tristeza tenho zanga e a zanga é melhor que a tristeza, a zanga passa, é como o grito do epiranga do nosso amor próprio. É dizer chega, não quero mais! E é meio passo para sarar! Nunca me zango, mas hoje estou mesmo zangada! E tenho esperança que essa zanga, seja o inicio do amor próprio! Seja o dizer mereço mais que isto e não aceito menos do que mereço! E eu mereço muito mais, mereço que cuidem, não que seja sempre eu a cuidar..! Por isso vai-te lixar, gosto de ti mas isso não chega. Preciso de mais, preciso de reciprocidade nas atitudes, nas escolhas e não só nas palavras. Não consegues? É algo que vais ter de resolver em ti, porque eu preciso de mais... Se não tens esse mais que preciso, então é altura de seguir em frente, de ser eu próprio esse mais.

Note to self...

O que eu gostava mais em ti..

O que eu gostava mais em ti é que eras de poucos não eras do mundo... ... Mas há medida que te tornas do mundo, também te tornas menos minha... ... É eu gosto mesmo é de pessoas que são minhas... Porque quem é do mundo não é verdadeiramente de ninguém...

E voltei a pensar em ti...

E hoje voltei a pensar em ti... ... Voltei a pensar que poderíamos ser amigas, mas hoje tenho também a certeza que não o seremos... ... Mas vi-te bem e assim é mais fácil deixar ir... ... Não quero voltar a pensar em ti, quero passar por ti e sorrir e acenar... ... Tentei fazer isso, mas hoje não consegui... ... Provavelmente em breve conseguirei... ... Já não é a mesma coisa... Espero estar a conseguir relativizar, racionalizar e seguir em frente... ... Mas fico contente comigo, fui cool, fui doce e preocupei me... ... Mas existe toda uma distância entre nós, quer seja eu a impo-la ou tu... ... Mesmo que haja algo que nos puxe... Tu não cedes e eu também já não cedo... ... És cool e gosto de ti... ... Eu sou cool e até podes gostar de mim... É poderíamos ter sido amigas... ... Se as circunstâncias tivessem sido diferentes... Quem sabe um dia... E hoje a dor é menor... ... Provavelmente não será a última vez que te escrevo afinal... ... Mas sinto que será com uma dor cada vez menor... ... Serás cada vez mais uma fase distante... E quando a fase passar, será apenas o lado doce que vou recordar...

Que bom é quando temos pessoas assim...

"sobre quem nos faz ( muito ) bem* dão-nos colo todos os dias. gostam de nós todos os dias. tornam-nos mais fortes, melhores, maiores, todos os dias. orgulham-se da pessoa que somos todos os dias - acima de tudo pelo que levamos do lado de dentro. oferecem-nos sorrisos, abraços, músicas, tempo. oferecem o melhor que a vida tem. cuidam de nós nos pequenos nadas: numa mensagem que enviam a meio do dia só para dizerem "gosto muito de ti", ‘’como está a correr o teu dia?’’, ‘’estás melhor?’’, ‘’vamos?’’. têm abraços que curam tudo, e palavras de força quando o dia nos deita abaixo. olham para nós com admiração, com orgulho, e são os únicos capazes de ver coisas em nós que nos esquecemos de ver. têm uma paciência-feita-de-açúcar, e são o fio invisível que nos mantém ligados à esperança. fazem-nos acreditar - sem ses, nem mas - que este bocadinho de paz e de amor em forma de pessoas-luz, são uma boa razão para nos sentirmos felizes e profundamente agradecidos à vida pela sorte que temos." @às9nomeublog

A última vez...

É a última vez que te escrevo... ... A última vez que permito que doa... Avanças e recuas, vezes e vezes... ... Mas desta vez, é a última em que te vou tentar puxar... ... Por isso deixei-me sentir... ... Hoje permito que doa... ... Amanhã ponho o meu melhor sorriso e a vida segue... ... Não quero dizer que vou fingir que não existes, que não te vou falar... ... Ou o quer que seja que possas pensar... ... Só estou a dizer que vou deixar de permitir que me faças sentir, mais do que o momentâneo, mais do que o essencial... Como faço com outras pessoas da minha vida... Podes estar e ser, mas sem a capacidade de me prender... Sem a capacidade de me deixares a pensar... E eu já tentei tantas e tantas vezes... ... Já quis sem querer... Já tentei não querer... Eu que me preocupo porque sou tola... ... Tu que dás quando queres... ... Não me sei dar às metades... Não me sei ligar e desligar vezes sem conta... ... E eu gosto de pessoas que são minhas... É injusto eu sei, mas não gosto de pessoas que são de todos... Sem chegarem a ser de alguém... ... Eu gosto de pessoas que são alma e coração, que são afeto e carinho... Mas também são chão... Que sabem ser o porto seguro e só agitam para te ajudar a navegar... ... Eu sou coração... Sou alma na pele... ... Continua a haver algo em ti que me puxa... E tantas vezes digo que é a última... ... Já não vou continuar a caminhar no teu sentido... E de cada vez que mudo a direcção... Tu avanças para me puxar... ... Conheces me sem conhecer... ... Porque nalgumas coisas somos iguais... ... Mas eu não sou tu, tu não és eu... ... Não há nada em mim que te faça ligar... ... Não há nada em ti que me faça ficar... ... Mas eu fui ficando um pouco mais... Fui forçando um pouco mais... ... Mas hoje não... ... Aproveito a distancia... ... Para me permitir a sentir... ... Porque hoje é o dia em que deixo partir... ... Em que deixo de querer... ... Hoje é a última vez que te escrevo, com carinho e vulnerabilidade no coração... ... Amanhã vou acordar... Sorrir e acenar... ... Vou estar sem ser... Ser sem estar... ... Até me reencontrar...

Ontem fiquei a pensar em ti...

Ontem fiquei a pensar em ti... Nas relações que não têm de ser conjugais e na falta que elas nos fazem... ... Não sei porque fiquei a pensar em ti e não sei porque isso me deixou a sentir só.., E nos 95% de vezes que ponho a minha melhor capa e nada me afeta... Nada em ti me deveria afetar, tu não me deverias afetar e eu não devia estar a escrever isto... Mas há algo em ti que me puxa... De repente parece que me conheces sem conheceres e desafias... Gostas de me de desafiar e és brutalmente honesta... E como ontem fiquei a pensar nisso e como nestes dias ando sensível, fiquei a sentir-me só... ... Só porque sei que me fecho e sou superficial e não deixo que se cheguem a mim, porque não posso ficar vulnerável, porque tenho medo... Toda a gente acha que sou destemida, mas não sou, tenho tantas vezes tanto medo... Apenas a minha coragem é maior do que os medos quando é algo que me obriga a agir... É este medo que faz sentir só... Medo do peso que carrego...medo que esse peso me faça perder tudo o que a tanto custo vou conquistando... Então meto o meu melhor ar de corajosa e guerreira e faço o que é suposto, faço o suposto e faço por fazer o melhor possível, sem mostrar Fragilidades ou vulnerabilidades que possam puxar a mais perguntas... ... Desse lado da minha vida, onde tu também estás, a minha vida é só isto, não é perfeita mas é perfeitamente boa e sempre foi assim, sem nenhum registo de maior importância ao nível do peso que carregamos por aí... Mas quando me contas algo tão pessoal e tão significativo eu não consigo de pensar o quão é injusto que eu não seja capaz de retribuir... E isso prendeu-me, é o seres inesperada que me prende,é o teu lado frágil que me fascina... e isso torna-me vulnerável porque depois sinto a necessidade de te defender... De te proteger... Ainda que sejas mais do que capaz de travar as tuas próprias batalhas, como também o foste ontem.. e foi por isso que fui embora ontem, porque me irritou tanto a forma como te falaram e só me lembrava que me tinhas dito que te apetecia tanto chorar, , não que eu tenha sido capaz de te dizer o que realmente pensei (chega aqui deixar-me abraçar-te vai tudo ficar bem), mas quando ao fim de alguma small talk em que apenas te ouvi e não te julguei no mais íntimo ou mais superficial que foste dizendo, falamos de coisas que não têm peso, nem muito interesse, quando ao fim dessa small talk disseste que já não tinhas vontade de chorar fiquei contente de alguma forma a minha incompetência emocional tinha aliviado o teu peso... E depois vejo-te a levar com aquilo num dia daqueles, em que já te apetecia chotar... E eu sem poder fazer nada... Então fui embora... É fiquei a pensar em ti, hoje olhei sempre para ver se estavas, se chegavas... Queria saber se estavas bem (ainda que provavelmente não tivesse a coragem de te perguntar diretamente)... Saber se te apetecia chorar e se sim fumar um cigarro e distrair-te novamente, a minha tolice ao menos distrai as pessoas... E pensei que o que te deveria ter dito ontem é que a mim também me apetecia chorar, que também sou excessivamente emocional e que sei que ser emocional às vezes é uma merda... ... Porque as coisas se entranham na alma e no corpo e minam-nos... Um pouquinho de cada vez... Não o disse e duvido que algum dia o direi, porque como dizes sou bruta, mas só sou bruta para não me desfazer... E depois passou, pensei não posso ser tão sensível... Fui comprar um livro, so para me lembrar novamente de ti... Então usei a minha cura de sempre... A minha única coragem nas coisas que não sou capaz de dizer e escrevi-te, algo que nunca vais ler e se algum dia nunca vais saber que foi escrito para ti, ou que foi escrito por mim... Mas para mim basta para aliviar um pouco desde peso... E se por algum mero acaso um dia leres isto, quero dizer-te que poderíamos ser amigas, consigo perceber-te e não te julgar, porque no fundo eu sou um pouco como tu... Provavelmente nunca leras isto e provavelmente nunca nos tornaremos amigas, as nossas vidas continuarão a cruzar-se-ao em determinados momentos e em alguns momentos uma de nós estará mais frágil e a outra dará aquela small talk como tem acontecido até agora e partilha uma ou outra coisa e rapidamente volta a ser como se nunca tivesse acontecido e será apenas isso... vais continuar a desafiar-me e eu vou pensar em ti de vez em quando... Vou pensar que poderíamos ser amigas... Vou chegar e olhar para ver se estás e depois vai passar, vou esquecer e seguir em frente, ou se mexer mesmo comigo venho aqui escrever-te... Mas por hoje, só por hoje, quero dizer-te que estás naquela percentagem mínima de pessoas que me faz desejar ter coragem de me ligar aos outros e me faz lembrar que apesar da minha vida aparentemente perfeita, me sinto só...