sonhei...

Sonhei que em vez de sermos os dois passamos a ser nos... E o sonho foi tão real que quando acordei estavas deitado ao meu lado...

O peso de ser eu...

As pessoas não sabem o peso de ser eu... De tantas vezes não gostar do que sou do que me tornei e ter de por um sorriso na cara e acenar ... Às vezes estou apenas cansada... tão cansada... Eu quero ser mais... Quero ser melhor... Mas as coisas saem ao contrário... Quero dizer a mas da minha boca sai o z... Quero ser doce... Mas acabo por parecer mais amarga do que um limão... E então sinto necessidade de me fechar... De me fechar sobre mim mesma e recarregar as forças... De desligar a minha mente do meu corpo... E é nessas alturas que ligo o piloto automático e desligo o meu interior... ... Mas também é nessas alturas que as pessoas parecem gostar mais de mim... Será que é assim tão mau ser eu..?

Rascunhos

Choro baixinho, no silêncio da noite o verdadeiro peso é o das perguntas sem resposta...

Não sei porque me sinto às vezes é como se passasse a vida a tentar preencher este vazio, e mais vazia me tornasse ainda...

Dizem que o caminho é doloroso e vamos crescendo com ele, não sei se vou crescendo às vezes sinto-me tão pequenina neste mundo de homens grandes...

Sei que é doloroso sinto isso no dia-a-dia, tento fazer o bem, mas à minha volta só vejo maldade...

Já me disseram que o meu defeito é ser demasiado sensivel, demasiado consiente, talvez seja, mas como posso fazer algo que sei que magoará alguem e ficar de consciência tranquila?!

Não posso, não sou assim, não consigo...

Se para realizar os meus sonhos preciso de magoar alguém, então acho que os prefiro redifinir...

Não é por achar que eles não serão capazes de o ultrapassar ou por desejar menos que eles, é apenas porque não consigo viver com o peso de saber que magoei gratuitamente...

Talvez seja ingenuidade, talvez seja muito nova ainda, talvez isto ou talvez aquilo, prefiro pensar que é por ter a essencia que me torna humana...

Também já magoei e infelizmente ao longo do meu caminho os meus erros magoaram ainda muito mais gente, mas isso só me faz tentar cada vez errar menos...

Tenho tanto para aprender, a cada dia, a cada hora, tudo o que penso é que sei tão pouco...

Tento a cada dia aprender algo com todas as pessoas que estão à minha volta, no entanto por vezes sinto que existem pessoas que não desejam ensinar-me...

Rascunhos

Há já algum tempo que não tenho escrito nada de muito consistente, apenas pequenos desabafos...

... principalmente porque me tem sido dificil gerir certas emoções que são contraditórias e até um pouco dicotomicas!

É que por um lado parece que o sol se põe todos os dias de manhã pra brilhar sobre mim e me aquecer, mas por outro parece que só me aquece de um dos lados.

Ultimamente existem pessoas que me têm surpreendido muito pela positiva, que ao conhece-las se revelam tão boas pessoas e sobretudo me fazem sentir bem...

...mas também existem pessoas que me têm desiludido, pessoas com quem acgava que podia contar, pessoas pra onde o meu pensamento fugia e que se iam tornando importantes na minha vida...

São contraditórios estes ventos parece que sopram pra sul e norte ao mesmo tempo e eu fico meio "zonza" por eles me estarem sempre a empurrar pra um lado e para o outro, agitando as minhas emoções...

Mas hoje...

A minha dor

Não é o fim do mundo, de facto não é!

Mas oque interessa, a minha dor é unica, embora muitos outros possam ter dores com motivos semelhantes, mas esta é a minha dor e por isso unica...

Há que levantar o queixo e seguir em frente, sim é o que faço sempre... mas fica tão dificil, como conter as lagrimas que insistem em cair... porque é por mim... mas não só... é para não sentir que sou tão grande desilusão...

... os outros não importam alguem me diria, mas isso é só uma mentira que contamos a nós próprios para evitarmos sentirmo-nos tão mal...

... importam e muito,principalmente os que acreditaram em nós... e sim partiu-me o coração ao ter de dizer as cinco palavrinhas: eu não entrei em direito.

DEsiludi os outrs... aqueles que acreditavam que atingiria grandes feitos... e desiludi-me a mim que também acreditava... o meu cerebro tratou logo de arranjar uma solução a lógica como sempre...

Como quero direito internacional, tradução até é uma mais valia e quando acabar a licenciatura faço direito a seguir sou jovem, consigo ainda assim acabar a licenciatura em direito aos 27 anos... mas apesar de todas as soluções logicas que arranje, a dor não abranda as lagrimas não deixam de cair e o animo na voz retrai-se inevitavelmente...

... os meus olhos dizem o que a voz não tem coragem... falhei... mais uma vez...

... convenci-me de que tinha a estrelinha... e agora que tinha decidido trabalhar para ela... ela extingui-se...

... e dói... dói tanto como se estivessem a arrancar o coração do meu peito...

... foi deus, que se intrepôs nomeu caminho dizem aqueles que não concordaram com a minha decisão... mas se foi, fê-lo paratestar a minha fé mais uma vez...

.. . e sim, provavelmente farei bem o meu trabalho como tudo aquilo que me proponho a fazer... mas fica a dor de não ser exactamente o que queria...

.. dói tanto que não consigo explicarcomo dói, como se tivesse um nó na garganta...

E no meio de tudo queria apenas ouvir-te mais uma vez a dizer que sou o teu orgulho...

... que não te desiludi... embora me tenha desiludido a mim própria...

e queria que agora que tudo é dificil, me viesses abraçar...

... porque dói, dói tantoooo!

Rascunhos

De repente penso em como me deixei ir a baixo pela tua partida...

como é possivel que eu a menina dos mil sorrisos, que enfrentava os fins pensando que são a possibilidade de novos inicios e, embora ficasse triste depressa me recompunha...

E agora, não consigo gostar do que vejo ao espelho...

Não consigo gostar de nada em nada...

E isto tem que acabar eventualmente...

Não posso continuar a não conseguir dormir... Não posso continuar a reviver o passado, uma e outra e outra vez...

rascunhos

È quando estamos longe que conseguimos ver as coisas com mais clareza... Dizes que me amas... mas será que é mesmo amor o que sentes ou é apenas cómodo estar comigo... porque é mais calmo, porque é facil, porque é simples... ... de tudo o que afasta e impede de me perder por completo, esta é a minha maior preocupação... ser cómoda... Porque o comodismo tem tudo de bom e tudo de mau... é bom porque impede que te magoes, porque impede que sejas apanhado de surpresa... porque é seguro e sobretudo porque é fácil... E tem tudo de mau, porque te impede realmente de viver deixa-te apenas a existir... nada que não nos surpreenda vale mesmo a pena... nada que não nos arranque deste ir vivendo nos faz mesmo viver ao expoente máximo do que é a vida... Não me interpretes mal, o amor deve ser fácil... bom... simples... mas também deve ser intenso... deve-nos sentir que nos foge o chão por vezes e ficamos sem ar... E são esses momentos em que olhas e tudo parece perfeito naquele instante que fazem valer a pena! A meu ver a vida tem de ter momentos de tirar a respiração e o amor deve ser um pouco como uma droga que nos deixa em extase e nos faz querer mais... Isso é saudável desde que saibamos gerir... desde que seja por escolha... ... eu posso viver sem ti... eu posso ter momentos perfeitos sem ti... eu existo e sou eu sem ti... mas escolho-te a ti, escolho partilhar as coisas, os momentos, os beijos contigo... e de cada vez que o faço em extase quero mais e mais...

O que vês quando me olhas?

Dois anos se passaram e o que mudou? Nada? Tudo? Às vezes percorremos a mesma estrada, parece que nos leva por caminhos diferentes... mas chegamos ao mesmo lugar de sempre... Eu sei que estou diferente... mas ainda me sinto tantas vezes igual... E dói... dói tanto... esta dor que não tem fim... Há dias de luz lá fora que são escuros em mim... E então volto aqui... na procura do sentido... Na procura do meu ser que ficou perdido por ai na azafama do dia a dia, que não me permite sentir... que não me permite ser... E tu estas ao meu lado... mas não me vês verdadeiramente... e tantas vezes te grito em silêncio na esperança que talvez repares que sou mais do que o que vês... Quando me deito ao teu lado e te peço em silêncio que pares a dor... Eu sei que não posso ceder à dor é suposto a vida ser bela e amarela... e então tento pintá-la de tantas cores quantas me dás mas o passado não se apaga e então dói... e dói sem sentido de ser mas com todo o sentido do mundo porque a dor não se apaga só porque o tempo passa... ... apenas dói!

Its kind of a funny story

Tenho saudades deste blog apesar de ser um escape à dor foi também muitas vezes testemunha de coisas tão boas...
Pensamos que as nossas escolhas são as mais acertadas, mas por vezes levam-nos exactamente ao oposto de acertado...

I'm in here

Será que já voei ou ainda aqui estou...
O que vejo ao espelho não sou certamente eu...
Num momento tudo mudou, uma decisão conseguiu mudar uma vida...
Será sempre assim?
Certamente também que não haverá volta a dar, tudo se precipitou para o inicio de um fim...

E ainda assim por vezes quero que acabe, que partas e te tornes vagamente numa lembrança, mas depois desisti de tudo por ti e se agora desisto de ti também o que sobra de mim...
E a cada dia me roubas mais, sou cada vez menos eu...
É tudo tão rápido...

è tudo tão estranho, tu estás mas eu já não estou....

Pergunto-me

"Quantos gostos precisas para começares a gostar de ti mesma?"

Abraça-me bem...

No meio de todas as coisas... acho que no fundo só quero aquele teu abraço, que me faz esquecer de tudo... ... de tudo o que dói... de todas as vezes que me partiste o coração... ... sei que o partes porque deixo, porque me afeicoei a ti e agora sentes a minha fragilidade provocada por este gostar! Mas agora tens a oportunidade de me fazer esquecer tudo, abraça-me bem e tudo ficará bem bem... Voltaremos a ser como antes... onde as unicas dores eram de tanto rir!

Este estranho gostar...

Gosto de ti é um facto... mas o porquê de gostar de ti, permanece um mistério... Analiso este gostar, o que há assim de tão especial em ti, que me faz sofrer tanto com esta mudança?! De cada vez que uso o cerebro, vejo que na realidade não fazes parte do meu usual tipo... és pouco directo e até um pouco egoista... embora digas que não... em vez de me transmitires confiança e segurança para poder falar abertamente contigo, fazes o oposto... nunca conseguiria confiar plenamente em ti... E partes-me o coração tantas as vezes... e eu volto sempre ao mesmo registo... o de gostar de ti... mesmo tu não gostando de mim... mesmo doendo... este estranho gostar que me magoa e vicia... ... sim só pode ser um vicio... porque não há em ti outra explicação para me prender assimm... e no fundo sei que preciso de me libertar de ti... ... mas puxas-me todos os sentidos... mexes com todo o meu intimo, partes e partes e voltas a partir o meu já fragilizado coração... e sei que basta quereres que volto a correr para ti.... uma e outra vez... porque te gosto... sem saber porquê... mas gosto-te tanto...

Por a cabeça no Sitio

Às vezes precisamos de uma boa dose de realidade, alguém que nos diga não o que queremos ouvir mas o que precisamos... ... ainda que magoe... ainda que cada palavra nos fira... nos queime por dentro... ... e no momento em que estamos a ouvir ficamos magoados... dilacerados porque dói... É um facto provado a realidade nua e crua é dolorosa...mas às vezes é mesmo o que precisamos, para tomar as rédeas e mudar... Por a cabeça no sítio e seguir em frente...

i always say its the last time...

Apetecia-me chorar mas não o fiz... Embora doa cá dentro..! Afasto-me e mantenho-me cada vez mais fechada em mim... Um pouco por tua culpa também... Eu queria tentar ate, mostrar-te quem realmente sou... mas tu só te lembras quando precisas... ...começo a perceber que nunca é só por mim... Infelizmente há sempre algum interesse... ... talvez o problema seja eu estar sempre lá... Talvez não devesse... Mas como não ser o que sou realmente... E eu sempre fui assim... Com problemas de consciência quando sou má só por ser... Estava melhor... Mas agora volto a sentir a revolta cá dentro... volto a sentir que talvez não valerá a pena.. E tento animar-me a mim mesma.. Acalmar-me.... Será que sou facil para ti e por isso não dás valor porque estou sempre lá?! Ou será que sou demasiado dificil, demasiado fragmentada e por isso talvez aches que não vale a pena o trabalho de tentar descobrir o resultado final.. Porque gosto eu tanto de ti, se na realidade nao te assemelhas nada a mim? E porque me importo, se na realidade sou só eu a tentar derrubar o muro que outrora foi uma ponte? Certamente não tenho nada, para além de mim mesma pra te dar... E ainda assim sempre te dei tudo o que podia... Nem sempre tudo foi mau, já houve alturas em que onde agora há mágoa houve carinho e admiração.... Houve alturas onde havia gargalhadas e confidências onde agora só existe silêncio... E desde que se ergueu este muro entre nós que digo a mim mesma que é a última vez... Que não me vou importar mais... ... Digo que é a ultima vez mas... ...voltas sempre a partir-me o coração...

Desculpa e... sinto a tua falta!

Parece tão simples, tão incrivelmente facil... e devia ser... mas não é... eu sei que desta vez fui eu... fui eu quem agiu ao inverso do que devia ser, e... acredita que ainda me custa mais... queria a cena sem o drama, mas acabei por ficar com o drama e sem a cena... e conhecendo-te, talvez seja irreparável por isso, aqui fica... ... Desculpa, sinto a tua falta!

como eu gostava

Não te percebo, mas queria... Como eu queria perceber... Ligas e parece que está tudo bem, existe confiança e cumplicidade entre nós outra vez... Mas assim que estás, só existe distância... Dizes que não estás bem, mas pareces bem... Dizes que estás bem, mas não pareces bem... Cada vez que te afasto do coração e penso que aprendi a lidar contigo... Que decido que não vale a pena, lá estás tu outra vez... E como eu gostava de perceber... Para te afastar de vez ou para te aceitar como és... Não consigo fazer uma coisa ou outra sem perceber... Então vou jogando o teu jogo, da forma como gostas de o jogar, aprendo depressa e daqui a pouco já vou conseguir fazer como Sempre, estar sem ser, ser sem estar... Tal como tu... Mas como eu gostava que não tivesse de ser assim... Como eu gostava de tirar todo o drama e ficar só com a cena...

o "meu lugar"

Alguém me disse ontem num jogo de rugby que não me estava a correr da melhor forma, que eu precisava de confiar e acreditar em mim para jogar o melhor que sabia, como sabia fazer e fazia no treino para provar que o meu lugar era ali... Não me adaptei muito bem à nova equipa e não me integrei como devia, culpa minha e da minha insegurançaque inconscientemente me faz manter-me sempre um pouco á parte. Não consegui fazê-lo no jogo seguinte e acabei por ficar um pouco mais à parte ainda, e ve a desilusão na cara de quem me falou dessa forma honesta sobre o que se passava realmente... e fiquei ainda mais insegura e descrente... No entanto guardei para mim esta conversa... talvez porque ainda estou a tentar processá-la e tentar perceber o que fazer com ela... Ultimamente tem sido assim, falta de crença em mim, para provar qual o meu lugar no mundo... Parece tão fácil para algumas pessoas... porque não o será também para mim?! Como poderei provar ao mundo qual o meu lugar se nem eu sei bem qual é.... ... como podero o outros acreditar se eu própria me questiono... Como poderei integrar-me se eu própria me afasto e fecho.... E como mudar tudo isto se acontece sem querer... sem pensar... Preciso de encontrar o meu lugar em mim primeiro... para depois poder conquistá-lo no mundo... Que mente louca e insegura que fui criando ao longo do tempo...

Para ti ou para mim?!

Ao longo dos anos tenho escrito para ti, neste meu refúgio onde me permito a ser por inteiro... ...posso peemitir-me a isso, porque o faço sobre um véu só revelado a quem eu permito... ... posso fazê-lo porque o mesmo véu me esconde da vergonha da censura... da exposição da revelação do meu intimo... E faço-o quando me dá a vontade de por cá fora o que dói dentro, para que saibas o que verdadeiramente sinto e penso... Escrevo sempre para ti... ... principalmente quando me magoas e não te percebo... porque vais e vens quando te apetece... ... porque me baralhas e remexes, fazendo-me sentir o melhor e o pior(às vezes numa fracção de segundo)... E digo-te isso tudo aqui, tudo o que penso e nunca tive a coragem de dizer.... ...mesmo sabendo que nem sonhas da existência deste blog.... ...e se mesmo sabendo disso tudo continuo a escrever para ti... ... hoje pergunto-me se esse "para ti" não será afinal uma forma de lidar com tudo o que a minha alma de passarinho e sensibilidade de papoila me faz sentir... ... se afinal o "para ti" não será na verdade para mim... E se vieres por acaso a ler isto espero que fiques a conhecer-me um pouco melhor e talvez saibas a resposta à pergunta de hoje: -para ti ou para mim?!

Be Brave...

Digo-te que mudaste e tu respondes que envelheceste... Eu explico-te que não é isso e dizes que só mudaste a tua maneira de estar... ... sim foi exactamente isso que mudaste... estás mas não és... és mas não estás... ... continuo a tentar encontrar-te no caminho... conseguir unir o ser ao estar... ... mas fica difícil se não ajudas... e digo a mim mesma que desta vez não vou desistir... ... mas valerá a pena?!.. ... olho para ti, mas não te vejo... ... oiço o que dizes, mas não te consigo escutar... ... caminhamos lado a lado, mas não te consigo encontrar... ... tenho saudades das nossas pequenas conversas... ... de ter e ser uma âncora... Será que mudamos assim tanto?.. Costumava olhar para ti com uma admiração como se fosses maior do que o mundo... mas agora és banal... E dizes que é só uma tempestade, mas e se a tempestade passa e não te conseguir (re)encontrar?.. E no final sinto-me só... ... mas é como dizes: be brave!