quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Take me away...

Deito-me neste chão, os estores estão totalmente abertos esperando que o sol nasca de novo, o céu torna-se pouco importante de noite afinal são tão poucas as estrelas em Lisboa...

Está frio, mas quase não o sinto, estou demasiado perdida em mim, para reparar em qualquer coisa exterior...

Não sei bem o que faço aqui deitada, mas ultimamente não sei bem quase nada do que se passa dentro de mim, mas acho que estou à espera...

... à espera que o sol nasca de novo...
... à espera que o tempo passe...
... à espera que algo aconteça...
... à espera que alguem venha e me salve...

ou então tou simplesmente deitada, tambem pode ser isso, deitada apenas...

... às vezes é tão dificil encontrar as palvras certas... as definições perfeitas... ou então não existe tal coisa... também pode ser isso...

... se calhar podemos ser várias coisas numa pessoa só e sermos ainda assim sempre verdadeiros...

... ou se calhar não somos nada vamos sendo...

...mas ainda estou à espera que me salves...
... que venhas doce e sorrateiro...
... - "vai tudo ficar bem, eu vou fazer com que fique tudo bem"!...

... mas não chega ninguem, não fica tudo bem...
... é por ser Dezembro, talvez fico deprimida, logo no primeiro dia do mês...

.. ou então é por esta dor que me queima no peito e insiste em ficar...

... um pouquinho mais...

... um pouquinho mais...

... e se ao menos chegasse alguém pra me salvar...
... pra me levar pra longe...

... pra algum lugar onde o coração deixasse de bater no sentido metaforico da questão e sobretudo que a alma deixasse de doer...

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Há musicas que fazem muito sentido...

Elysian Fields

"if I die give my body to the sun
please don't cry this field of tears will let me run
but the echoes sparcely tell me where to go
and I'm stuck between the rain and the snow
I didn't think dying would be so hard
I didn't think living would be so hard

waking up in the turning tide
was easier than living in your eyes, my love
and the paper let me use it's face
to tell you of all my disgrace
and I'm sorry if you didn't say "goodbye"
yes I'm sorry if I ever made you cry

but none of this time was wasted on you
I thought I was fine walking in these shoes
but the water was just too cold
and your words were just too bold
then the summer came at early spring
and my lungs let out a breath and then a scream
and as I lie here dying

you haven't lost a thing

you haven't lost a thing

these lonely eyes are letting go of pain
so if I die, let my blood leave a stain"



By Casey Frazier

sábado, 26 de dezembro de 2009

O sol brilha lá fora...

E entretanto decidi retomar o blog... são afinal 2 anos de muito sentido...

E no entretanto também, encontrei-te hoje quado ia às compras e só me lembrei daquela frase :"Podes fugir, mas não te podes esconder"! E sim, eu sabia que eventualmente nos iriamos cruzar, por mais que eu não o quisesse, porque mais que tentasse fugir desse momento, afinal Lisboa não é assim tão grande, e na altura ainda fingi que não te vi, na esperança de que não me visses também, mas isso seria pedir muito já e acabei por ouvir a tua voz suave, que me embalou durante tanto tempo... mas ficou tudo bem!

Passaste, ainda que a tua presença ainda me traga uma certa nostalgia...

Mas há-de sempre de ficar tudo bem..!

Afinal o sol brilha hoje lá fora...!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Sleep

Tudo o que queria era dormir... eternamente...

...e esquecer esta dor que me queima o peito...

... sem pesadelos... apenas dormir, mais 36 horas seguidas... ou então desta vez dormir 48h...

... mas eles não me deixam...

faço-lhes a vontade... para poder voltar para a cama a correr...

eu bem sei que eles não se importam com estas lágrimas que caem na minha cara...

e tudo o que queria era dormir...

"god must be sitting on my heart, cuz i wait for you to rescue me..."

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Um dia...

Um dia encontrarei alguem capaz de me explicar porque é que adormeço e acordo com esta dor a queimar-me o peito...


"Chorei, mas não sei se alguem me ouviu...
e não sei se quem me viu sabe a dor que em mim carrego...
E a angustia que se esconde...

Busquei nas palavras o conforto...
Dancei no silêncio morto
E o escuro revelou..."

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Promessas adiadas...

O mês acaba amanhã e sim, bem sei que o prometido é devido mas o tal post sobre o último ano terá de ficar adiado, talvez para quando voltar de Londres ou talvez mais tarde ainda. E sim, bem sei que virá mais do que atrasado, mas não me sinto capaz de o fazer para já, ainda há muito que digerir... ainda há muito que repensar... e agora existe também a censura, já não se pode dizer tudo o que se quer, existem mais "leitores" que por não conseguirem contextualizar as leituras e por não conseguirem separar a minha alma de passarinho com a pessoa que sobrevive no dia-a-dia não conseguem entender o que é escrito...

(Pi já te tinha dito que agora também eu perdi a capacidade de perceber sem compreender?!)

Mas voltando há Terra do Nunca (que faz cada vez menos sentido devido há tal censura):

As alterações do sono voltaram ainda mais agressivas, são frequentes as noites totalmente em claro e não, não me dão para escrever, pelo menos não aqui...

domingo, 8 de novembro de 2009

"Once upon a time ... "

A vista era sobre o Tejo, como sempre que lá iamos jantar...

Tu bebias vinho, eu para variar àgua...

Já não me lembro bem do tema de conversa desse dia


terça-feira, 3 de novembro de 2009

Prometo...

Que virei resumir em breves e soltas palavras esta nova etapa da minha vida...

Estou a tentar traduzir as emoções que vão e vêm em palavras...

E também pensar num post para comemorar o 2º aniversario do blog que está já ai há porta...

Até lá releiam o que já foi escrito até aqui... E porque não?!

A minha promessa fica no ar... pairando.. pairando...

domingo, 25 de outubro de 2009

Inesperadamente

As coisas inesperadas por vezes tocam-nos bem fundo...

E inesperadas eram as tuas chamadas :" hey sunshine, liguei só para dizer bom dia princesa..."

E agora inesperadamente já não fazes tanta falta assim, pelo menos no dia-a-dia...

E se o adeus foi inesperado naquela altura... já não o é agora...

Adeus (que palavra dificil de se dizer, e como dói pronunciá-la)!

Obrigada, por me teres preenchido da forma como o fizeste...

Agora definitivamente começa uma nova etapa da minha vida...

... e sim um dia provavelmente vamo-nos reencontrar no caminho, nisso tens razão.. mas será apenas por um segundo...

...e depois não seguiremos juntos de mão dada por entre os dedos, a enfrentar os medo que fomos criando... eu seguirei o meu caminho e enfrentarei os meus proprios medos (eventualmente), tu seguirás o teu caminho...

e sim fiquei presa a ti... à recordação de ti... ao teu cheiro... a lembrança do teu toque... ao som da tua voz...
e a unica razão que encontro é que sim, são sem duvida os pequenos e inesperados pormenores que fazem toda a diferença...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Wondering...

O que mudou...?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Fica sempre tanto por dizer...

Acho que não irias entender...

mas mesmo assim há tantas coisas que te queria dizer...

domingo, 18 de outubro de 2009

Be my friend...

Consegues fazer isso..?!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

all over again

E tudo recomeça...

Tal como a terra que gira e gira, mas mesmo assim volta sempre ao mesmo ponto... well that's life!!!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

(Dementia)

Luzes a acenderem...
Luzes a brilharem por um instante...
Luzes que logo se apagam...


Ao longe pareco ouvir sinos a tocar...
Primeiro um de cada vez...
Depois em coro...

Ao perto as vozes surgem distorcidas...
Sussurros incompreensiveis...
Cada vez mais deturpados...

As pessoas passam por mim...
Mas são meros vultos...
Que vão deixando um rasto desfocado das suas trajectorias...

Eu?! Eu sou imovel...
Toda eu feita de pura transparência...
De puro silêncio...

Ao longe... muito ao longe...
Parecem soar risos...
Parece haver sempre luz...

O calor... o calor atrai-me...
Aqui tudo é tão frio...
Aqui tudo não se conhece o calor...


E de repente...
algo alerta os meus sentidos...
Será possivel que consigo sentir uma subtil brisa?!

Tenho de alcançar o longe...

Corro por entre esta multidão de silhuetas indefinidas que me rodeiam e ainda assim, que não me sentem ou vêm...

Mas o longe cada vez é mais longe...

As luzes cada vez se apagam mais...

Os sinos tocam mais alto e mais alto, já não consigo ouvi-los...

Os sussurros são cada vez mais... mais rapidos... mais distorcidos... mais baixos... mais ensurdecedores...

Os risos... já não soam puros... inocentes... soam como maléficas gargalhadas a ecoar e a ecoar na minha mente...

A brisa é gelada...

Cada vez é mais escuro...

As silhuetas indefinidas são agora sombras... que correm atrás de mim...

Fica tudo escuro...

Já não aguento... os risos... os sinos... os sussurros... as pessoas, não as consigo ver mas eu sinto-as... sinto os seus olhares postos em mim... sinto-as à minha volta... Não sei o que me está a acontecer... sinto-me a enlouquecer... caio de joelhos no chão... a minha cabeça... a minha cabeça... shhhh... calem-se... preciso do silêncio... shhh.... parem... PAREM!... PAREM POR FAVOR... tento tapar os meus ouvidos... não os quero ouvir mais... mas todos os sons parecem ainda mais altos assim... o que se passa? Eu não compreendo...



Afinal o longe... levou-me da inércia para a demência...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Hoje... Parei e Pensei..!

A minha mente parece flutuar...

É noite, mas nem me apercebi que anoitecia... só quando o escuro da noite tornou mais vivas as luzes percebi que tinha anoitecido...

Estou triste... mais uma vez... se é que cheguei a sair desse estado desde que partiste...

E mesmo assim consigo ser duas numa...

por dentro e aqui, a menina que chora a tua ausência... que chora as partidas infelizes que a vida nos prega e não podemos evitar... a menina que ainda tem bastantes feridas abertas... de antes e de depois da tua partida... A menina que se sente pequenina dentro da gap e das nike... a menina que se sente só... que procura colo...

por fora... a menina-mulher que assume e corrige os seus erros... a quem a vida ensinou a lutar, o sabor do esforço e que por vezes apos um sacrificio não chega logo a recompensa às vezes chega mais um sacrificio e mesmo assim continua a tentar... a menina-mulher que ri quando lhe apetece chorar...

E hoje não é uma dor emergente... é apenas tristeza passiva...

Não é desespero... é apenas a erva daninha da solidão...

É inércia... é ataraxia... é hibernar por uns momentos dentro de mim própria... mas uns momentos mais longos...

E secretamente desejava... assim de súbito... no meio destes sentimentos incoerentes e desconexados... desejava que o Guigo não tivesse ido trabalhar para fora... ele saberia como me "arranjar"... enquanto me ouvia sem dizer nada... e mesmo assim dizendo tudo calado... com a sua sabedoria infinita... ele saberia como me fazer gargalhar com as ultimas parvoices do seu namorado... saberia como me deixar chorar e ainda assim afagar-me o cabelo a dizer "está a passar princesa.. está a passar"... ele saberia fazer isso tudo como já fez tantas vezes antes ao longos destes anos que tem a nossa amizade... e assim como eu já lhe fiz tantas vezes... "está quase a passar meu principe... está quase..."...

Desejo ainda mais secretamente... ainda com mais força que tu não tivesses partido, reparei que hoje é terça-feira certamente estariamos a caminho de um concerto nos templários ou numa ida ao tito para beber um cappucino... ou se calhar seria hoje que finalmente te rendirias e irias experimentar o meu sitio preferido em Lisboa e tenho a certeza de que então o Starbucks passaria a ser o teu sitio preferido também...
Não me terias ido buscar ao estágio como fazias sempre... Mas agora ir-me-ias buscar a faculdade... e eu ficaria como sempre com um sorriso parvo na cara a ansiar um pouquinho mais a cada minuto...

E de repente hoje parei e pensei e apercebi-me de que já estamos praticamente em Outubro... o que significa que partiste há praticamente 5 meses... Não entendo como é possivel... se ainda sinto o teu toque... se ainda oiço a tua voz... se ainda respiro o teu cheiro...

e de repente apercebo-me de que estou cansada desta vida que levo... de chegar a casa todos os dias e não te ter... não ter ninguém... cozinha... limpar... e fazer tudo só com o meu simba por companhia... estou cansada acredita babe... estou mesmo cansada...


E só... Preciso tanto de ti... para como antes, me fazer esquecer o passado penoso... para como antes demonstrares que o presente é mais importante... que o que lá foi... lá foi... e as cicatrizes só nos tornam mais fortes...

Preciso de me (re)encontrar, no ponto em que me perdi ao percorrer o caminho...

Preciso que as lágrimas não ardam na minha pele... e tudo mais e tudo mais...

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sinto tanto, tanto a tua falta!

O tempo passa a correr... as comunicações são pouco estabelecidas nestes dias...

Praxes... e sim... LETRAS és o melhor que há!!!

Mas mesmo assim... há sempre tempo... há sempre tempo demais... pra sentir a tua falta...

é até um pouco irónico... o tempo passa a correr... mas em slow motion quando o meu pensamento foge pra ti...

Hoje roubas-me muito tempo...

roubas-me muitos pensamentos... bastantes divagações...

hoje estás sem nunca chegares realmente a estar...

és sem nunca chegares realmente a ser...

abraças-me sem nunca realmente me abraçares... e no então podia jurar que nesses momentos em que pareço mergulhar num mundo cheio de ti...

podia jurar... que quase consigo sentir o teu toque... quase sinto o cheiro do teu champoo... quase me perco nos teus abraços...

e oiço uma e outra e outra e outra vez a tua voz : «Princesa, conquistamos o mundo? Assim de mão dada por entre os dedos, a vencer os medos que criamos no caminho? Princesa? Vamos derrubar as barreiras? contruir pontes, elos novos trilhos? Vá princesa vamos lá mudar o mundo...»

Sempre com o mesmo entusiasmo de quem sonha, brinca mas acredita...

e o teu riso flutua logo a seguir na minha mente...

As tuas gargalhadas... as minhas... as nossas...

Numa miscelândia de sentimentos... numa miscelandia de momentos...

... sei lá passa tudo tão rápido, mas parece intemporal... eterno... permanente...

volto à terra... enfrento os factos...

mas bolas, já te disse que sinto tanto a tua falta?!

sábado, 19 de setembro de 2009

antes... lembraste como era antes?!

antes quando caminhavamos lado a lado, pareciamos ligadas por mil fiozinhos invisiveis... fiozinhos de vários sentimentos... puros...

antes quando as nossas conversas eram realmente nossas... ouviam-se as gargalhadas... inocentes... até um pouco infantis... gargalhadas perdidas... das poucas que sobram da inocência da infância...

antes... sabes no tempo das princesas e dos principes de que falavamos sem parar... havia tempo... havia sempre tempo... pra trocar uma msg... para um café... pra conversar...

antes... havia a confiança... aquela que sentimos quando nos identificamos e conhecemos alguem... havia a certeza... a certeza dessa mesma confiança...

antes... havia a diferenciação positiva... como o toque proprio que tinhas para ti no meu telemovel...

antes... no tempo em que eu te contava tudo e tu me contavas tudo... as confidências não se tornavam tão dolorosas de confidenciar...


antes... no tempo em que eu era interessante para ti e tu o eras para mim... no tempo em que tu acreditavas que eu seria mais... que eu chegaria mais longe... eu vou fazê-lo... tu já estás a fazê-lo...

antes... no tempo em que os teus sucessos só despertavam em mim alegria e os meus sucessos despertavam o mesmo em ti... e inveja... eram um sentimento que não existia entre nós...

antes... quando fazia sentido esta amizade... quando fazia sentido dizer que havioa gostar... quando fazia sentido defender... quando havia sentido espevitar...


antes... quando resumidamente se podia dizer que as coisas faziam sentido... tu também fazias bem mais sentido para mim!

e isto era antes mesmo de eu me ter perdido... e de tu te perderes... encontrares e perderes novamente... assim sucessivamente... como quem percorre um caminho cheio de trilhos que levam sempre ao caminho... mas deixa um pouquinho para tras...

era antes também das indas e vindas do apegamento e afastamento sucessivo... era antes de todas as coisas descambarem como descambaram... era antes das grandes desilusões da vida... era antes de tanta coisa...

... mas sempre achei que era esse antes... que eram essas brincadeiras... essas gargalhadas... essas confidências... esse gostar... que eram essas coisas vividas no antes e que nos ligaram por mil fiozinhos invisiveis... uns mais frageis... outros mais fortes...

... sempre achei que era isso que prolongaria a duração...

...sempre achei que o antes faria existir o agora e o depois...

... agora já não tenho tanta certeza de que não nos perdemos no antes...

... mas agora sei que no depois, mesmo que nos tenhamos perdido, sentirei que valeu a pena...

e mesmo assim deixa-me perguntar-te antes... lembraste como era antes?!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Surpreendam-me!

Ainda há pessoas que me surpreendem..!

Esta semana uma amiga pediu-me ajuda para a apresentação de um projecto fantastico a uns possiveis parceiros, visto que ela sabia que eu estava de férias e conhecia de trás para a frente o dito projecto porque, embora pouco devido aos meus poucos conhecimentos sobre o tema, ajudei na sua construção. Mas estava eu a contar, fizemos a apresentação os possiveis parceiros ficaram muito interessados, principalmente ao saberem dos beneficios que dai advinham (estamos mesmo num mundo capitalista, ninguem dá nada só porque sim!) e no final da reunião um deles vem ter connosco a dizer que tinha gostado muito, bla bla bla e vira-se pra mim e diz que me achou muito eloquente (isto no meio de uma conversa que não interessa nada!) até ai tudo bem.

Passado um bocado quando estamos a arrumar os suportes utilizados essa mesma amiga vira-se para mim e diz: « já viste a lata do ... a chamar-te de eloquente, louco é ele, mas é preciso ter lata e não te conhece de lado nenhum!»
No meio disto tudo só me apeteceu rir, rir, rir... é claro que ela não percebeu porque é que estava a rir e então tive de lhe explicar que uma pessoa eloquente era considerada uma pessoa que tinha o dom da palavra, que através das palavras conseguiam persuadir os outros e não era necessáriamente louco, embora o pudesse ser uma coisa não implicava a outra.

Ela coitada olhou para mim vermelha como um tomate e disse as coisas que tu sabes, desculpa não sabia!

E sim de facto ainda há pessoas que me surpreendem!

sábado, 12 de setembro de 2009

Escrever

E eu sei que em vez de ficar em casa a pensar a sofrer a desesperar, por algo que não posso remediar...

.. e escrever... escrever como um vicio... como se isso me acalmasse... como se mudasse alguma coisa...

... como se escrever fizesse as coisas ganharem sentido... como se escrever fizesse parte de mim... e eu não soubesse fazer nada mais...

... como se fosse saudavel... como se me fizesse sentir mais perto... de ti... de mim... de nós... dos outros...

Não é saudavel... não é o que sou... não me deixa mais perto de nada nem de ninguem... nada ganha mais sentido... não acalma... e não nasci para isto...

... sei fazer muito mais (acho)... e as palavras perdem-se no por aqui e por ali... são levadas pelo vento... para a maioria das pessoas...

... e porque não para mim?... porque se repetem na minha mente... as escritas... as ditas... as que ficaram por dizer...

... e porque sou viciada... e porque me parece tão importante escrever... porque só me consigo expressar assim... a mim... aos outros...

não sei... não faço a mais pequena ideia...

... nem tão pouco sei porque me parecem tão forçadas por vezes... nem porque não condizem com as acções... e porque prefiro os gestos... o carinho em detrimento das palavras... e mesmo assim só nelas me consigo libertar... consigo agir é claro...
... mas sou incapaz de te abraçar... sou incapaz de permitir que abraçasses mesmo que o fizesses... sou incapaz de amar... para além das palavras...

e nunca elas me fizeram tão menos sentido que agora e nunca antes quis saber ser mais doce em acções em vez das palavras... mas elas são tantas vezes tudo o que tenho...

para quê?! com que fim existem em mim?!

escrever, é só escrever... é isso muito se escreve... pouco se compreende... pouco se apreende...

a dor na escrita... já dizia o pessoa... é fingida... porque a verdadeira dor só pode ser sentida...

e as acções mudam o mundo... as acções tocam os outros... ajudam os outros...

as palavras são vãs...

e porque sinto que escrever é tudo quanto sei?!

escrever... escrever... escrever...

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Caminhos

Às vezes não conseguimos aquilo porque lutámos...

...talves porque não lutámos tanto assim...

...ou por outro motivo qualquer...

e sim isso faz-nos desmotivar...

...faz-nos querer desistir...
... não há caminhos faceis dizem...

... mas há caminhos que são dificei demais!