segunda-feira, 28 de abril de 2008
A magia da vida!
O fatalismo de que falava em parte já passou, agora só sobre o fatalismo de cada dia...
...aquele que dura apenas uns segundos entre a vontade de desistir e a força para continuar!
Mas as palavras continuam a ecoar dentro de mim como uma musica, em que a unica melodia é o timbre da minha voz!
E são também essas palavras que me dão a força e me fazem saborear a magia da vida!
quinta-feira, 27 de março de 2008
Hoje sinto-me fatalista...
No escuro as sombras tomam a forma dos medos que insisto em negar...
O silêncio é o peso das perguntas sem resposta...
A noite traz consigo a duvida se serei capaz...
Luto no dia-a-dia, tento fazer o melhor...
Debato-me com a vulnerabilidade que me provoca o sentir...
A magoa corroi-me como um veneno lento e subtil...
Temo mais um pouco...
Crio medos novos, mas não desisto...
Procuro em vão um sentido para a vida...
Choro baixinho, em segredo...
Não me encontro que projecto, sou apenas uma silhueta indefinida, feita num misto de sombra e luz....
Procuro sem conseguir preencher este vazio...
Não consigo atravessar o abismo e acabo por cair...
Sou invadida pela solidão...
As trevas apoderam-se de mim...
Tomo consciÊncia de que não sou nada do que sempre idealizei ser...
Nego esta vontade fatalista de desistir...
... Forço um sorriso...
... limpo as lágrimas, arranjo novos objectivos, agarro-me a réstia de esperança que ainda existe dentro de mim...
... Olho para a vida, este mundo é cinzento...
....mas pego num pincel e disponho-me a dar-lhe um pouco de cor..!!!
Amanhã sentir-me-ei muito melhor, tenho a certeza!
segunda-feira, 24 de março de 2008
o Teu sorriso
terça-feira, 18 de março de 2008
Se eu pudesse...
Se eu pudesse entregar-me fugazmente à paixão...
Se eu pudesse perder-me nos teus braços...
Se eu pudesse ser para sempre tua e tu para sempre meu...
Se eu me pudesse deliciar-me para sempre com o calor do teu sorriso...
Se eu pudesse proteger-me eternamente sob essa tua doçura tão ternamente protectora...
Se eu pudesse levar-te para a minha "Terra do nunca"...
Se eu pudesse ter sempre a imesidão dos teus beijos, o calor do teu corpo junto ao meu, o teu suave toque...
Se eu pudesse ser sempre feliz como sou hoje contigo a meu lado...
Se eu pudesse...
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
The Nigthmare
Enquanto vou caindo percorro à velocidade da luz todos os sonhos que não consegui realizar, sinto-me invadida por uma tremenda frsutração, dilacerada pela dor de não ter conseguido realizar um terço do que sonhei...
Olho em volta à procura de algo a que me agarrar, não posso continuar a cair, tenho de consegui voltar pra luz......
Mas há minha volta nada mais existe para além das trevas...
No entanto não aceito desistir, clamo por todas as minhas forças, eu vou ser capaz, tenho de ser capaz...
...mas nada resulta, o meu corpo é muito pesado e a gravidade está contra mim...
Vou caindo, estou perto do fim, sinto-o....
Não, não pode ser, não pode terminar tudo assim, tem de existir uma forma, eu não vou desistir......
Luto com todas as minhas forças, mas o meu corpo já não me obdece ficou paralisado de medo, tento gritar m as o grito perde-se dentro de mim ...
É agora o fim, tento preparar-me , estou cheia de medo do desconhecido, não consigo evitar as lágrimas que escorrem pela cara, queria ser forte tentar só mais uma vez, mesmo que em vão...
Mas já esgotei toda a força que existia dentro de mim...entalmente vou-me despedindo de tudo, faltam apenas uns segundos até o meu corpo embater no chão com toda a força gravitacional, nem um milagre me salvará...
Ai...
... és tu que me afagas o cabelo e acordas meigamente...
God what a nightmare...
Uf! I'm glad it's over...
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Ainda há esperança...
Ainda há esperança no mundo, porque ainda existem pessoas boas...
E são essas pessoas que hoje me alegraram o dia e me relembraram de a vida é o que dela fizermos, eu quero uma vida "bela e amarela" e vou continuar a guardar todas as pedras que encontrar no caminho..!
Pois um dia tambem eu vou construir o meu castelo...
Obrigada!
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Doi...
Pensei que não podia ser verdade, nunca me fariam isso, então mas porque é que o haveriam de fazer, eu sempre tive disponivel, sempre ajudei e lutei pra melhorar as coisas...
A verdade estava diante dos meus olhos mas eu não quis acreditar, pensei que ninguem o faria, porque haveriam de o fazer?!
Não me lembrei, como nunca me lembro que as pessoas por vezes são maldosas, apenas por serem maldosas e que as piores desilusões vêm sempre de quem menos esperamos, tal qual como esta...
Sei que hoje me sinto assim, muito desiludida, dilacerada pela dor...
Mas amanhã voltarei a confiar porque eu sou mesmo assim e sairei magoada outra vez...
Mas a vida é mesmo assim e é com a dor que mais crescemos...
Apenas porque me apeteceu desabafar...
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Viagens a bordo de um cheiro...

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
"Like your closet... the pain!"

Este ano ainda mal começou, mas está a ser um ano penoso, é claro que dor é crescimento...
... mas por vezes fica dificil ganhar força para continuar a ultrapassar os obstaculos com que nos deparamos..!
Oh... o caminho para a minha "Terra do Nunca" é tão penoso...
Mas afinal na vida é sempre tudo assim, tudo o que vale mesmo a pena custa sempre muito a conseguir...
...No entanto quando atingimos a meta, sabe tão bem..!
É nestes dias em que mais preciso daquele abraço forte, que as pessoas se me vão revelando, pela negativa e pela positiva é claro!
Mas dói tanto, mas mais uma vez penso que tenho de ser forte e corajosa, afinal não se pode ultrapassar um abismo aos saltinhos pois não?!
Também foi num destes dias em que um amigo sem eu precisar de falar me disse uma frase muito interessante quando lhe disse que tinha de arrumar a confusão em que estava o meu armário... Disse-me « like your closet... the pain..!»
e hoje eu sinto que realmente tenho de arrumar a confusão do meu "armário"..!
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
Preciso de ti...

Porque hoje as nuvens cinzentas taparam todos os raiozinhos de sol que poderiam ter aquecido o meu coração...
Porque hoje é um daqueles dias em que parece que tudo corre mal, e me sinto triste e cansada...
Preciso de ti, encostar a cabeça no teu colo e chorar baixinho, enquanto me afagas o cabelo e deixo que o coração fale por mim...
Preciso de ti, porque preciso também daquelas palavras e daquele abraço forte de que à uns dias te falei...
Preciso de ti, mais uma vez, para seres a luz que ilumina as trevas do meu coração e a ponte que me ajudará a atravessar o abismo...
Preciso de ti, por seres um porto-seguro onde posso ancorar-me até que a tempestade passe...
...sim porque vai passar, em breves as nuvens desaparecerão e o sol virá para aquecer o meu coração, que está tão frio...
... e quando a tempestade passar, continuarei a precisar de ti, do teu sorriso que me deixa sempre feliz, da tua companhia, para nc me sentir só e do teu modo de ser que serve inspiração..!
Mas sobretudo preciso de ti...
... porque gosto muito de ti!
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Obrigada!
...São essas palavras, tão emotivas, tão verdadeiras, que me lembram de que as coisas valem a pena...
São essas palavras que estão registadas em papel ou apenas na memoria, que nos dias em que a chuva e as nuvens cinzentas escondem todos os raiozinhos de sol que poderiam aquecer o meu coração, me lembram de que o sol virá e o substituem e aquecem o meu coração...!
São essas palavras, mas são também as acções que reafirmam essas mesmas palavras, que alegram os meus dias...
São essas palavras, mas são também as pequenas coisas, como os sorrisos, os olhares, as conversas, as brincadeiras, a presença e o carinho, que me fornecem muitos momentos de pura felicidade...
São essas palavras que me transportam para a melancolia dos bons momentos e para as saudades na ausência...
São essas palavras que crescem dentro de mim, cada vez que me deixo ir abaixo, que me dão a mão e que de mão dada por entre os dedos, me guiam para fugir aos medos, trevas e abismos...
São essas palavras que me lembram de que as coisas mais belas são sempre as mais simples---
São essas palavras que muitas vezes são ditas com um olhar e escutadas com o coração...
São essas palavras que me mostram que não estou só e fazem com que seja sempre um prazer reencontrar-te no caminho...
Por todas estas palavras e muitas mais:
Um muitissimo OBRIGADA!
Aquele Abraço Forte!
domingo, 30 de dezembro de 2007
Gosto muito de ti!

Tantas vezes estou tão abstraída nas minhas coisas que me esqueço das coisas mais simples mas tão importantes quando se gosta de alguém. São coisas tão simples como o recebermos a outra pessoa com um sorriso e tentarmos perceber como foi o seu dia.
Mas não estou só a falar dessas pequenas atenções, estou a falar de nós acharmos que as pessoas sabem que gostamos delas e por isso esquecermo-nos de dizer a alguém, sem que para isso tenha de existir um motivo especial, simplesmente : Gosto muito de ti!
Não o fazemos por acharmos que é chato, “lamechas”, ou porque nos sentimos vulneráveis e desconfortáveis quando o fazemos…
A verdade é que esse facto nem sempre está implícito e é claro a outra pessoa, que por vezes, não se sabe amada, afasta-se…
A mim ainda à pouco tempo me aconteceu questionar a alguém o porquê do seu subito distanciamento, a resposta foi fria e dilacerou a minha alma, foi algo como cansei-me de gostar e de estar com pessoas que nem sequer gostam de mim…
Eu sei e sabia que era tarde para pedir desculpa, no entanto não era verdade eu gostava e gosto muito da pessoa panas achava que era um facto incontestável e por vezes me esqueci de lhe dar um abraço forte, dizer-lhe que gosto dela e demonstrar-lhe o quão importante ela é para mim, e no fim fiquei inconsolável por ter perdido alguem que é tão importante para mim apenas porque puro egoísmo me esqueci de que também ela precisava de sentir o quanto significava para mim…
Mas é esse medo que hoje está a mexer comigo, esse medo de continuar a perder as pessoas que amo porque não sei ou não sou capaz de lhes mostrar o quanto as amo…
Mas também eu por vezes não me sinto amada, tento pensar nas atitudes que têm comigo e tento pensar que o gostar não vem das palavras vãs que se possa dizer mas sim das atitudes que reafirmam esse mesmo gostar, mas às vezes não chega e também eu me sinto um pouco à margem desse amor, mas é nesses momentos que me lembro dos bons momentos que passei com essas pessoas, que me lembro dos sorrisos que tantas vezes aqueceram o meu coração, nas coisas que já me disseram e em como já me fizeram sentir amada, e isso apazigua um pouquinho a dor…
No entanto por vezes sinto falta daquele abraço forte de que falava à pouco, sinto falta disso, que me abracem forte e sussurrem ao ouvido aquelas palavrinhas mágicas: Gosto muito de ti!
Sinto falta disso principalmente nos dias maus, em que parece que a chuva tapa todos os raiozinhos de sol que poderiam aquecer o meu coração…
É também nesses dias que sinto falta de um colo, onde chorar baixinho, porque chorar por vezes alivia o coração e lava a alma!
E é também nesses dias em que até chego a duvidar que o céu seja azul, que penso que não sou amada, mas no fundo sou, sei-o com toda a certeza!
Mas também é nessas alturas que me apercebo que por vezes os outros se sentem também assim, então pego no telemóvel e ligo a alguem apenas para dizer: Gosto muito de ti!
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
E a Indiferença passou...
A indiferença passou, eu não queria lutei comigo propria, já não queria sentir...
Aquilo tinha provocado danos colossais na confiança, tinho medo em acreditar, medo de me voltar a magoar...
Por fim não consegui resistir mais, o meu coração insistia em perdoar...
Outros diziam que estava a ser ingenua, que se ia voltar a repetir, pra não acreditar...
Mas mais uma vez o meu coração não ouviu ninguém, sem pedir nada em troca entregou-se, afinal isto é amar..!
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Indiferença..!
Pela 1ª vez desde que te conheço, não senti nada ao ouvir as tuas palavras, antes considerava-as sábias e sentia sempre crescer em mim uma tremenda admiração enquanto falavas...
Apercebi-me logo que iniciaste a conversa, que estranhamente esta não estava a surtir qualquer efeito em mim, já não provocava admiração, vontade de ser como tu, vontade de mudar o mundo, não provocava nada, senti uma estranha apatia e indiferença tomarem conta de mim à medida que falavas...
Onde em tempos houve admiração, respeito, carinho, amor, consideração e mais tarde a mágoa, a desilusão, a tristeza, a dor... já não existe nada..!
Como se os ultimos acontecimentos tivessem provocado em mim um "tsunami", que ao recolher de volta ao mar, levou todos os sentimentos por ti que existiam na terra do meu ser..!
Estranhamente a minha voz sempre coberta de entusiasmo, aparecia vazia de emoções, apenas um som, algo sem conteudo..!
Cada vez que me questionaste ou usaste o silêncio como forma de me induzir a intervir, eu respondi, mas quase mecanicamente, como se estivesse programada para o fazer e não como se o quisesse realmente fazer..!
Foste falando e a meio da conversa senti aquela sensação estranha e estupida de que estava a assistir a um programa de telivisão em que os intervenientes eram deveras chatos e vazios, e apetecia.me pegar no comando para fazer zapping na esperança de encontrar algum programa intelectualmente estimulante... já tinha sentido essa sensação várias vezes antes, mas nunca o tinha sentido nas minhas conversas contigo, sentia-o quando falava com alguém extremamente fútil, principalmente..!
Escrevo e tento rever todos os momentos em que estiveste presente, todas as conversas que tivemos, toda a tranquilidade e protecção que me costumas transmitir, faço-o agora, e fi-lo também no decorrer da nossa conversa, tentei inclusive recordar todos os centesimos de segundo do sismo de grau 12 na escala de Mercalli, foi esse sismo , provocado por ti, que teve consequências catastroficas no nosso relacionamento, foi esse o sismo que provocou o "tsunami" que varreu qualquer sentimento, bom ou mau, que eu continha por ti, foi esse o sismo que provocou tudo e foi esse o "tsunami" que fez com que em relação a ti só a indiferença fosse possivel..! Fi-lo na esperança vã de encontrar um sentimento, um pequeno elo, fosse ele qual fosse, que ainda me ligasse a ti, tentei reacender o carinho, a admiração, até a magoa e a desilusão, fiz e faço tudo isso porque o meu cerebro, a minha mente, o meu lado racional acha que tudo isso não pode ter desaparecido assim, eu ainda preciso de um ponto de referência e esse ponto eras já há muito tempo tu..!
A verdade é que à medida que escrevo as palavras surgem-me na cabeça, mas surgem ocas, o meu lado emocional não guarda qualquer registo, hoje, em relação a ti.
Mas no entanto acho importante escrever sobre isso, e faço-o, mas faço-o como faço alguns artigos, em que ao me ser pedido que escreva por um tema que nem sequer acho minimamente interessante e escrevo de uma forma vazia de emoções, mas cheia de pensamentos lógicos, escrevo de uma forma racional, por instantes torno-me novamente uma máquina, vazia, mecanica..!
As palavras surgem e desvanessem mas consigo não trazem nada, são apenas ocas, vazias... são apenas palavras formadas por letras...
Tenho ainda a esperança vã de que não me sejas mesmo indiferente, de que isto seja um mecanismo de defesa, uma forma de reagir à tristeza ou à desilusão, penso que se calhar o desconheço em mim, mas que à medida que vou fazendo uma optimá evolução, isso traz alguns dissabores... tento pensar que talvez seja só uma fase, e que como todas as fases vai passar...
... para mim é triste pensar que me estou a mecanizar, porque ao afastar-me dos outros estou simultanemante a afastar-me de mim, a perder aquela harmonia que tanto lutei para conquistar..!
Mas sobretudo é trsite ver que alguém de quem eu tanto gostava e que surtia em mim quase o mesmo efeito que a lua surte nas marés, hoje, devido a um sismo seguido de tsunami, que podia ter sido evitado, já nada provoca em mim...
... e vou-me tornando apatica, a inercia vai tomando conta de mim, e subitamente tudo me vai sendo indiferente, tudo se resume a um nada, a uma estupida INDIFERENÇA!!!
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
A verdade...

Ao ler um post no blog "Coisas da Vida", intitulado: "Verdade".
Deparei-me por uma vontade imensão de reflectir sobre o assunto e escrever um algo sobre, isso, o post fazia uma serie de perguntas, sobre as quias estive a reflectir e a conclusão a que cheguei foi a seguinte:
Bem a verdade é na realidade uma "dicotomia", que nos deixa confusos e provoca sentimentos ambiguos no sentido em que por vezes as coisas tanto nos parecem verdade e mentira.
Mas isto acontece pelo facto de a verdade não ser exacta, absoluta ou definitiva, pelo contrário, é relativa, subjectiva e mutável. De forma a que aquilo que eu tenho como uma absoluta verdade outra pessoa pode ter com uma perfeita mentira, e por vezes nenhuma das partes tem toda a razão, pois por vezes podem existir várias verdades sobre a mesmissima coisa, como por exemplo, podes afirmar com toda a certeza acreditando piamente que é verdade que o céu é azul, e tens razão, é verdade, o céu é azul. Mas não é por vezes também cinzento, preto, avermelhado, alaranjado e por vezes uma salganhada de cores? Ou estou a mentir se te disser que o céu é cinzento?! Não, ambos estamos a dizer a verdade sobre a mesma coisa, no entanto a verdade que cada um de nós afirma é completamente diferente da do outro! E isto não se passa só com a cor do céu, mas com quase tudo o resto na vida e no mundo.
Mas isto não significa que não existam mentiras, pois existem, no entanto tem uma grande diferença da mentira, isto vem de uma crença pura de que é verdade, enquanto a mentira é premeditada e quem a diz tem total consciência do que está a fazer...
Se a mentira é punivel, sim sem duvida, quando premeditada concordo absolutamente com a sua punição...
No entanto, não considero que seja normal mentir, omitir ou trair, pois quando alguem faz qualquer uma dessas coisas não está a respeitar o outro e está a roubar-lhe o direito à verdade... Támbem não acredito que seja possivel uma relação seja ela do tipo que for onde isto aconteça... Talvez pelo facto de que sou apologista da sinceridade e da verdade acima de tudo!!!
Se nós podemos estar certos e o mundo inteiro errado, sinceramente penso que sim, e dou o exemplo de Galileu, quando afirmou que a terra era redonda, todos se riram dele e o julgaram louco, mas hoje em dia não aprendemos na escola que a terra é redonda?! Então ele estava correcto e o resto do "mundo", os que o julgaram loucos estavam errados... no entanto a terra consoante a posição do sol parece-nos adoptar outras formas, não deixando no entanto de ser redonda!..
Este é um bom exemplo em como devemos ter cuidado quando tendemos a julgar os outros, Por exemplo Galileu foi punido por afirmar a verdade...
Ainda a respeito das relações, infelizmente não conheço nenhuma, onde impere apenas a verdade absoluta, o que torna a minha busca por uma relação assim um pouco desmotivante...
... no entanto acredito que poderá existir, tem de existir, para tudo fazer sentido tem de exister uma possibilidade de as relações serem dominadas pela verdade absoluta, apesar de isso parecer dogmatico..!
As diferenças em cada um de nós fzem com que a busca de uma verdade absoluta, pareça domatica e irresoluvel, no entanto (talvez por ingenuidade), acredito que é possivel...
Acho que essa procura pela verdade não faz de mim louca, apesar de outros me querem fazer crer que sou por vezes ao destruirem e tornar falso tudo aquilo em que acredito com todas as minhas forças, nem a mim, nem a ninguém, pelo contrario, as minhas duvidas só acabam mais tarde por fortalecer as minhas certezas...
...e acreditem que o que tou para aqui a dizer não são só teorias, eu meto em prática o que digo, pois é isso que me ajuda a manter a sanidade mental, a chegar a mim e acriar um sentido para a vida, para a minha vida...
Não sei se concordam comigo ou não mas estou aberta a novas opiniões, a novas "verdades"...
Um Abraço!
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Joana Castanheira
quero que saibas do fundo do coração, que com poema ou sem poema, amo-te imensamente...
Talvez não te ame da forma como tu gostarias que te amasse (e graças a deus senão teria de ceder a todos s teus caprichos... hehehehe) no entanto amo-te com todas as minhas forças e da melhor forma que sei...
Sei que me pediste um poema, mas a inspiração não é a melhor, portanto a eta altura do campeonato foi o melhor que se consegui arranjar...
Lembra-te sempre o gostar não vem das palavras vãs, mas sim das acções que reafirmam essas mesmas palavras!!!
Aquele Abraço!!!
domingo, 18 de novembro de 2007
"I know you think that we cannot understand..."

No entanto penso que te poderiamos entender se nos desses essa hipotese, se confiares em nós...
O poder do olhar
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Quando eu nasci
Ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram as veias,
Nem o Sol escureceu,
Nem houve Estrelas a mais …
Somente,
Esquecida das dores,
A minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
Não houve nada de novo
Senão eu.
As nuvens não se espantaram,
Não enlouqueceu ninguém …
P´ra que o dia fosse enorme,
Bastava
Toda a ternura que olhava
Nos olhos de minha Mãe …
Sebastiao da Gama
Quase
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num grande mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...
Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim - quase a expansão...
Mas na minhalma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!
De tudo houve um começo ... e tudo errou...
- Ai a dor de ser - quase, dor sem fim...
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...
Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...
Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol - vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
Um pouco mais de sol - e fora brasa,
Um pouco mais de azul - e fora além.
Para atingir faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Listas de som avançam para mim a fustigar-me
Em luz.
Todo a vibrar, quero fugir... Onde acoitar-me?...
Os braços duma cruz
Anseiam-se-me, e eu fujo também ao luar...
Mário de Sá-Carneiro